domingo, 17 de janeiro de 2016







O CÚMULO DO ESCÁRNIO!!!

   
De acordo com os historiadores, de uma pequena cidade, Roma se tornou um dos maiores impérios da antiguidade. Dos romanos herdamos uma série de relevantes características culturais, dentre as quais, o direito romano, o latim que deu origem a língua portuguesa e também à outras línguas de países ocidentais. Lamentavelmente, herdamos também a abominável cultura da “POLÍTICA DE PÃO & CIRCO”  que até os dias de hoje está presente na maioria dos municípios brasileiros, dentre os quais, inclui-se Paranapanema.

Segundo os historiógrafos, para desviar a atenção da população carente de trabalho, de informações sobre os bastidores do poder (transparência) e de qualidade de vida, os governantes da Roma antiga proporcionavam gratuitamente shows de luta entre gladiadores e animais selvagens nas 


arenas. Durante estes espetáculos dantescos de gladiações onde pessoas e animais eram forçados a lutarem até a morte, distribuíam pão para o povo visando iludí-lo, causando a falsa impressão de que o governo estaria uma maravilha. Enquanto isso os governantes se regavam de privilégios à custa do povo, tornando seus asseclas cada vez mais ricos e a população pobre cada vez mais pobre.

Em linhas gerais, “Pão e Circo”, era a principal estratégia utilizada pelos imperadores romanos para fazer com que o povão esquecesse os graves problemas da injustiça social que crescia no império. Pelo andar da carruagem tenta-se reeditar hoje estratégia semelhante, todavia, com roupagem diferente, com o intuito de obter o apoio do povo nas próximas eleições, mesmo praticando-se tamanho desgoverno na atualidade.

Causa-nos estranheza, e porque não dizer espanto, os comentários recorrentes na seara extra-terrestre. O falatório dá conta de que neste ano de eleições em que o alcaide provávelmente concorrerá a reeleição, teremos um carnaval e uma festa comemorativa ao aniversário da cidade, sem precedentes na história deste município.  Nesse contexto, o comportamento de “pessoas alienadas” diante da possibilidade de  os “Festejos de Momo” durarem dez dias no mês de fevereiro e de que a festa de abril com duração de uma semana poderá contar com a apresentação de renomados artistas, nos leva a crer que a famigerada prática da “Política do Pão e Circo”, parece ainda ser eficiente para manipular os menos informados na sociedade atual. 

Preocupa-nos o fato de que uma vultosa quantia venha a ser utilizada para a realização de shows musicais e entretenimento em detrimento de outras necessidades públicas muito mais vitais, como saúde, educação e social por exemplo. Diga-se de passagem, um gesto que poderia ser reputado como o “cúmulo do escárnio”. Essa questão nos remete a um passado não muito distante em que um ex-gestor deste município utilizou-se desse mesmo artifício como forma de tirar a atenção de seus atos malévolos, luibriar a população e transmitir uma imagem de “bom governante”. Nesse príodo negro, enquanto os desinformados se distraiam assistindo shows e rodeios, o ex-alcaide e seus acólitos realizavam viagens e praticavam orgias à custa do erário público. Isso, sem perder de vistas os churrascos de picanha regados à cerveja, cujas despesas eram debitadas na conta da “merenda escolar. Acrescente-se ainda, que, a merenda servida para os alunos das escolas rurais que existiam na época, eram à base de água e fubá.
Notem que já assistimos a esse filme antes, e que o nosso município é um exemplo emblemático dessa lamentável realidade da “Política do Pão e Circo”. Política essa que já rendeu apoio muito forte da população a um político, especialmente dos mais pobres e desinformados. Essa cegueira momentânea do povão propiciou sua vertiginosa evolução patrimonial e enriquecimento “meteórico”. Ao término do seu mandato restou um município esfacelado com parte da população sobrevivendo abaixo da linha da pobreza.
Em linhas gerais, “Pão e Circo”, era a principal estratégia utilizada pelos imperadores romanos para fazer com que o povão esquecesse os graves problemas de desmandos e de injustiça social que predominava no império. Pelo andar da carruagem tenta-se reeditar hoje estratégia semelhante, todavia, com roupagem diferente, com o objetivo de obter o apoio do povo nas próximas eleições que se aproximam, mesmo praticando tamanho desgoverno na atualidade.
Causa-nos estranheza, no entanto, os comentários recorrentes na seara extra-terrestre de que neste ano eleitoral em que o alcaide provávelmente concorrerá a reeleição, teremos um carnaval e uma festa comemorativa ao aniversário da cidade, sem precedentes na história deste município.  Nesse contexto, o comportamento de pessoas alienadas diante da possibilidade de  os “Festejos de Momo” durarem dez dias no mês de fevereiro e da expectativa da contratação de artistas renomados se apresentarem na festa de abril que deverá ter duração de uma semana,  nos leva a crer que a famigerada prática da “Política do Pão e Circo”, parece ainda ser eficiente para manipular os menos informados na sociedade atual. 
Preocupa-nos a probabilidade de uma vultosa quantia vir a ser utilizada para a realização de shows musicais e entretenimento para a população em detrimento de outras necessidades públicas muito mais prementes como por exemplo saúde, educação e social. Diga-se de passagem, que, na atual conjuntura além de inaceitável, o gesto poderia ser reputado como “o cúmulo do escárnio”.

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