sábado, 19 de outubro de 2013

“Síndrome de Hardy”


“Oh céus! Oh vida! Oh azar! Isso não vai dar certo!”

IMAGEM EXTRAÍDA DA INTERNET
Quem não se lembra dessas repetitivas e lamuriosas frases da pessimista hiena Hardy? Para quem não se lembra, um refresco para a memória. Trata-se de um personagem de desenho animado que contracena com o leão Lippy, ambos criados no início dos anos 60 por Hanna Barbera. Duas espécies encontradas na África que, alem de opostas são também concorrentes no mundo animal.
 Enquanto o leão representa o otimismo, a garra e a perseverança, a hiena representa a fraqueza, o desânimo e o pessimismo. Em síntese, o leão é conhecido pela sua fama de "rei da selva", e exerce a posição de líder, ao passo que a hiena é uma figura contraditória, desanimada, triste e que, apesar dos pesares, vive rindo à toa, embora não se saiba de quê ou porquê.
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Pois bem! Faço esse preâmbulo para dizer que na atualidade esse personagem ainda inspira algumas pessoas a adotar o seu comportamento depressivo e tedioso. Via de regra os mais suscetíveis ao acometimento dessa síndrome são pessoas inaptas e totalmente desqualificadas, que se aventuram na carreira política e acabam se dando mal. A partir de então, tentam de todas as formas acobertarem suas deficiências se autoproclamando vítimas de conspiração e de perseguição, exatamente como a hiena Hardy.
Para atingir seus objetivos escusos esses falaciosos fazem o possível e o impossível para chegar ao poder, principalmente em municípios onde pululam casos de corrupção e de toda sorte de desvio de recursos públicos. Quando a bolha explode surgem obcecados pelo poder, os aspirantes a uma carreira política pavimentada pela a mentira e a ganância. Embora instáveis e inseguros, tentam de todas as formas usarem o poder para ampliar o próprio poder, estabelecendo um fosso abissal entre sua atuação e o interesse público.
Uma vez encastelados no poder, passam a tratar a coisa pública como se fosse privada, transformando a instituição pública em patrocinadora de mimos. Nessa esteira, fazem seu marketing pessoal através de improdutivas e desnecessárias viagens, hospedagens em hotéis de luxo, refeições regadas a vinhos importados, e ainda tripudiam sobre a população postando suas esnobações nas redes sociais. Conduta esta capaz de caracterizar a exorbitância, o abuso e o menoscabo do regular exercício da atividade pública. Mas seriam ingenuidade e raciocínio extremamente simplista acreditar que o dinheiro utilizado para custear essas aberrações saem dos bolsos dos falaciosos. Sabidamente, as respectivas faturas são pagas pelos contribuintes municipais.
A pífia atuação dessa categoria na administração pública denota que incompetência administrativa não é apenas fruto da incapacidade técnica, mas principalmente do ranço ideológico. Isso fica evidente na perseguição sistemática que essas hienas praticam contra os adversários políticos e até mesmo contra seus pares, ignorando o fato de que a seriedade no trato com a coisa pública se transmite em atos e gestos, e que administrar não é fazer proselitismo.
Quando alguns governantes “abrem os olhos” lhes é inescapável a percepção dos gastos exorbitantes de dinheiro público para massagear o ego das “sanguessugas” do erário municipal. Nesse contexto, não lhes resta alternativa, senão a exoneração dos hienas. Postos no olho da rua os parasitas passam a atacar a administração pública, o ex-chefe e os ex-colegas de governo, tentando denegrir suas imagens através de ataques levianos pela internet, sempre alegando terem sido vítimas de perseguição. Importante salientar que os erros da gestão municipal que passam a apontar após a exoneração, são os mesmos que lhes passaram despercebido enquanto sugavam o ubre do poder.
Trata-se, no entanto, de recurso de retórica costumeiramente utilizado pelos incompetentes para “anuviar” o real motivo de suas exonerações, ou seja: A INCOMPETÊNCIA. Ocorre, porém, que, desse tipo de enganação o povo está cheio. Pode parecer grosseiro, mas é uma realidade: “Os cidadãos mais antenados têm plena convicção de que esse tipo de gente só vai ‘pra frente’ quando leva um pé no traseiro.”


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AVISO AOS NAVEGANTES:

QUALQUER SEMELHANÇA É MERA COINCIDÊNCIA

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