O PMDB está
agonizando
O PMDB
de Paranapanema está agonizando. Essa que já foi a maior agremiação política do
município e orgulho de seus militantes, (ou seja, dos peemedebistas
autênticos), hoje agoniza por incompetência de dirigentes pára-quedistas sem
nenhuma afinidade com a legenda, fizeram da sigla um feudo. O atestado de incompetência
dessa gente lhes foi outorgado em 2008, quando perderam as eleições municipais
com a máquina administrativa nas mãos. Prova inconteste de que a sofrível
administração 2005/2008 restou julgada soberanamente nas urnas.
Corroborando
com nossas conjecturas, comentários recorrentes nessa seara dão conta de que o
Diretório Municipal do PMDB de Paranapanema acaba de ser destituído pela
Executiva Estadual do partido. E para chancelar o atestado de incompetência dos
pára-quedistas, seus maiores rivais devem assumir o comando da agremiação no
município.
Ao
longo dos últimos anos temos acompanhado de perto o descaso de dirigentes do
PMDB paranapanemense em relação aos anseios de sua militância. Nesse contexto,
não me surpreende a agonia de um partido cuja Executiva Municipal priorizou o
pragmatismo em detrimento da formação política de sua militância, visando o
crescimento da agremiação e a conseqüente vitória nas eleições municipais de
2016.
Esses
pára-quedistas que, supostamente ambicionavam dominar todo o espectro político
e eternizarem-se no comando da oposição, alijaram a militância partidária
substituindo-a por um aparelho burocrático composto por alguns conselheiros
talqualmente sem vínculo afetivo com a legenda e sem conhecimento da matéria. O
cenário atual nos mostra o resultado de uma decisão, no mínimo equivocada, que
poderia também ser adjetivada de “burrice”
Para
nodoar ainda mais a imagem dos aludidos pára-quedistas, boatos dos bastidores
da política local dão conta de que os mesmos estariam migrando para outra
agremiação política. Para decepção dos militantes que pretendiam reorganizar o
partido a partir da última convenção municipal e foram literalmente ignorados
pelos pára-quedistas, guardadas as devidas proporções, a sensação deve ser a mesma
dos passageiros do navio “Costa Concórdia” que naufragou na Itália em 2012. Na
oportunidade, o então comandante da embarcação, acusado de ser o principal
responsável pelo naufrágio, abandonou o navio deixando a tripulação e os
passageiros “a ver navios”, literalmente.
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