sábado, 19 de janeiro de 2013
Há 27 anos, uma filha de Paranapanema teve a ideia de colaborar com a pobreza dos meninos e meninas que conviviam na creche situada em um antigo posto de gasolina desativado, sem estrutura adequada para esse fim. A pobreza era grande, pais de baixa renda ali deixavam seus filhos e para trabalhar na lavoura os pais de baixa renda ali deixavam seus filhos, onde eram alimentados através de doação da comunidade. Surgiu daí a ideia da benemérita, Idalina Rodrigues Cangueiro, de colaborar com o fornecimento de gêneros alimentícios, materiais de limpeza e de higiene pessoal, e de se realizar anualmente uma festa de Natal para as crianças ali abrigadas. A partir de então, foi sem nenhuma conotação ou interesse político que Dona Idalina arregimentou vários amigos da cidade de São Paulo para, voluntariamente, colocar em prática o seu projeto social/solidário, que culminou com a primeira festa natalina com farta distribuição de brinquedos para os assistidos. Ao realizar em 2012 a 27ª edição deste evento, o filho, as filhas, o genro e demais descendentes da família Cangueiro sentem-se recompensados por tamanha dedicação, ao ver estampado nos olhinhos das crianças acolhidas pela CASA DA CRIANÇA IDALINA RODRIGUES CANGUEIRO, a expressão de felicidade. Fazemos esse preâmbulo para externar, com pesar, nossa indignação pelo descaso do Poder Público Municipal. No cenário atual, não poderíamos deixar também de repudiar a possibilidade de fechamento de uma instituição pautada pelo espírito de filantropia, que há 27 anos vem suprindo uma lacuna na obrigação do poder público no âmbito assistência social. Tendo em vista que a única creche municipal da cidade tem capacidade para acolher apenas 25 crianças, não poderíamos permanecer indiferentes à possibilidade de fechamento da Casa da Criança. Um fato que, se consumado, culminaria com o desalento de dezenas de famílias que utilizam os préstimos dessa entidade que ampara 70 crianças oriundas de família de baixa renda, e com o desemprego de 13 trabalhadores em um município cujo maior empregador é o Poder Público Municipal. Nossa manifestação não tem o condão de apenas expressar nossa indignação e repúdio, mas também, de apelar para a sensibilidade do atual Governo Municipal, bem como conclamar a sociedade paranapanemense para que, juntos, possamos encontrar a solução para o problema que se apresenta. Consequentemente, para a preservação dessa entidade que há 27 anos vem prestando um relevante serviço social à comunidade. FAMÍLIA CANGUEIRO
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