sexta-feira, 1 de março de 2013

ANIMAIS À SOLTA EM LOGRADOUROS PÚBLICOS: ATÉ QUANDO CONVIVEREMOS COM ESSE DESCASO?

Na gestão anterior alguns proprietários de rebanhos equinos e bovinos utilizavam logradouros públicos como área de pastagem para seus animais. As inúmeras denúncias veiculadas pelo jornal “Tribuna da Estância”, quedaram inerte diante da omissão das autoridades competentes. Os esforços desprendidos pelo então Secretário Municipal do Verde e Meio Ambiente, Walter Kley Menck,  para impedir os abusos, também não encontraram respaldo do gabinete do prefeito. E sabem por quê? Pasmem! Um dos rebanhos pertencia a um vereador da base aliada do governo municipal.
Nesse início de gestão do novo governo, o problema continua. Basta dar uma volta na cidade para encontrar animais de grande porte circulando tranquilamente pelas vias públicas. O bosque Chico Valim que poderia vir a ser uma área de lazer para os moradores da Vila São José e do Bairro CDHU, há muito está sendo utilizado como área pastagem por alguns criadores.

Ontem pela manhã nos deparamos com alguns animais perambulando pela Rua Avaré, na altura do n° 610. Desprovido de equipamento fotográfico naquele momento, não foi possível registrar o fato. Por volta das 10h da manhã de hoje uma vaca passeava tranquilamente pela mesma via pública. Diga-se de passagem que neste local há uma grande concentração de crianças soltando pipa, jogando bola ou nadando no Córrego da Nina. Como já alertamos várias vezes, os animais de grande porte soltos pelas ruas colocam em risco a população, principalmente, idosos, crianças, motociclistas e até mesmo motoristas. Daí as perguntas que não querem calar: Até quando as autoridades municipais serão tolerantes com os abusos praticados pelos proprietários dos animais? Será que estão esperando acontecer um acidente grave para solucionar o problema? O excesso de contingente no quadro de servidores municipais é público e notório. Não haveria nesse “cabide de empregos” funcionários qualificados para realizar a apreensão desses animais?
Há alguns dias,  um humilde servidor municipal encontrava-se nas dependências do museu (antiga casa da Dona Guita) munido de estilingue e pedras, atacando um bando de indefesas Caricacas (aves silvestres migratórias) que se alojaram na copa de uma araucária. Ao ser interpelado por um cidadão paranapanemense, o predador alegou que cumpria ordem superior.

Esse triste e abominável episódio gera outro questionamento: Ao invés de sujeitar esse incauto funcionário municipal  à prisão pela prática de um dos crimes ambientais previstos na legislação vigente, não seria mais produtivo integrá-lo a uma equipe de captura de animais à solta? Diga-se de passagem, que, os recursos auferidos com a aplicação das  multas cabíveis aos infratores, cobririam os custos operacionais de uma relevante medida de interesse público. Com a palavra as autoridades competentes!

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