segunda-feira, 11 de março de 2013

PESCADORES ENCONTRAM CORPO BOIANDO NAS ÁGUAS DA REPRESA JURUMIRIM

O corpo foi encontrado, aparentemente sem sinais de violência, boiando num braço da Represa Jurumirim, no Bairro Remanso, região central da cidade.

Por volta das 10h10m da manhã desta segunda-feira (11), o pescador Paulo Ribeiro Vieira, popularmente conhecido como Gavião, navegava pela represa quando notou que a certa distância de sua embarcação havia algo estranho flutuando.  Ao aproximar-se Gavião ficou em dúvida se seria um corpo humano ou um manequim de loja. Amedrontado, retornou ao atracadouro dos barcos dos pescadores, chamou o colega e também pescador que atende pela alcunha de Nato, e juntos retornaram ao local, momento em que confirmaram tratar-se realmente de um corpo humano. Assustados com a cena sinistra que haviam presenciado dirigiram-se ao barco Joia Rara que se encontrava atracado a alguns metros de distância, e solicitaram aos tripulantes que telefonassem para a polícia.

Paulo Ribeiro Vieira (Gavião) confundiu o corpo com um manequim

O pescador Nato e o marinheiro Quico

Informado do ocorrido, o marinheiro José Francisco Garcia (Quico) comunicou o fato a Policia Militar, tendo comparecido ao local os SD/PMs Pedro e David. Após a constatação do fato, os policiais militares acionaram a Policia Civil que designou para atender a ocorrência o investigador Anselmo. Este por sua vez,, após os registros de praxe solicitou o concurso do Instituto de Criminalística de Avaré. Os exames periciais foram realizados pela equipe composta pelo perito criminal Marcos e a fotógrafa Graça, que contaram com o apoio do barqueiro Fernando Giraia para a retirada do corpo da água.

Fernando Giraia e um parceiro rebocando o corpo da vítima


Policiais observam corpo da vítima

RECONHECIMENTO

A notícia sobre o encontro do corpo na represa espalhou-se rapidamente pela cidade, fazendo com dezenas de pessoas comparecessem ao local. Dentre elas encontrava-se a jovem Maria Aparecida Alves da Silva, que reconheceu o corpo da vítima como sendo de seu irmão, Isaias Carlos Alves (35). Maria informou à nossa reportagem que a vítima havia passado recentemente por um processo de separação conjugal, e que há aproximadamente três meses apresentava sinais de depressão.


Maria Aparecida Alves da Silva reconheceu o corpo do irmão

ALCOOLISMO

A declarante acrescentou ainda que após três anos de abstenção Isaias voltara a ingerir bebida alcoólica, e que ultimamente havia se juntado a um grupo de alcoólatras que se concentra na Praça da Matriz. E desde então, não visitava os familiares com frequência, razão pela qual a família não havia notado o seu desaparecimento. Ainda de acordo com suas informações, Isaias deixou três filhos menores, com 15, 12 e 9 anos de idade. Maria encerrou suas declarações afirmando que, embora desconheça o motivo da sua morte, seu irmão não tinha o hábito de frequentar a represa.
De acordo com os policiais militares que participaram da ocorrência o corpo não apresentava sinais de violência, porem a causa morte será conhecida somente após a conclusão do laudo cadavérico.



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