Neste domingo 17/03, o PSDB de Paranapanema elegeu nova Executiva Municipal. Veja abaixo a nominata da chapa completa dos novos dirigentes tucanos.
NOMINATA
DIRETORIO MUNICIPAL DE PARANAPANEMA – SP
CONVENÇÃO REALIZADA EM 17 DE MARÇO DE 2013.
ELEIÇÃO DA COMISSÃO EXECUTIVA REALIZADA EM 17 DE MARÇO DE 2013.
COMISSÃO EXECUTIVA:
PRESIDENTE: CORALI SEVERO LINS DE ALMEIDA
VICE-PRESIDENTE: LEONARDO DE ARAUJO
SECRETÁRIO: VANTUIL ROQUE DE ARAUJO AIRES
TESOUREIRO: RAIMUNDO CISTERNA
VOGAIS: NILSON RICARDO DA MOTA
DIRCEU ARAUJO COSTA
LIDER DA BANCADA: LEONARDO DE ARAUJO
SUPLENTE DA COMISSÃO EXECUTIVA:
1- DIONÍSIO ROBERTO WURSCHIG
2- ANTONIA VIEIRA DOMINGUES
3- JOHANNES CORNELIS VAN MELIS
4- VANDERLEI DA SILVA OLIVEIRA
Convenção municipal do PSDB foi um fiasco
(O novo presidente Corali, seu vice Nardinho e os correligionários Nilsinho, Teinha, Itamiro e Tiago)
Na manhã deste domingo (17/03), o diretório municipal do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) de Paranapanema realizou convenção para eleição da nova executiva municipal. O evento programado para ocorrer no período das 9h às 12h no Plenário da Câmara Municipal resultou em redundante decepção para os organizadores, em decorrência da ausência dos filiados da agremiação partidária. Na ocasião registrou-se única e tão somente a presença do ex-prefeito, João Van Melis, do presidente da Câmara Municipal, Leonardo Araújo e de alguns membros de outros partidos que integram o mesmo grupo político. Entre eles, o vereador Arimateia Camargo da Silva (PPS). Para concluir os trabalhos da convenção os organizadores tiveram que coletar assinaturas em domicílio dos convencionais que compõem a nominata da nova Executiva Municipal.
O número insignificante de participantes e a falta de empolgação dos filiados refletem, em tese, o descontentamento dos partidários, militantes e simpatizantes do PSDB em relação a claudicante gestão municipal protagonizada pelo ex-prefeito “tucano”. Diga-se de passagem, que nem mesmo a outrora imprensa “chapa branca” se fez presente para registrar o fiasco, mas não sem razão: mudou a administração, mudou o foco! Porem, o alvo continua o mesmo, ou seja, os cofres públicos do município. Mas não me surpreenderia se, nos próximos dias, visse estampado nos periódicos comumente subservientes ao poder, a (des)informação de que a convenção do PSDB foi um sucesso. Afinal de contas, o poder é transitório, vai que os tucanos voltam a governar?
Teoricamente, o fracasso do evento nos leva a crer que os ex-aliados estão abandonando o barco, deixando a deriva os caciques do partido. Na prática, o tucanato está colhendo o que plantou. As temerárias gestões tucanas resultaram em centenas de famílias sobrevivendo abaixo da linha da pobreza enquanto que, como diria o hilário dirigente corintiano, Vicente Matheus, “meia dúzia de quatro ou cinco” enriqueceu as custas do dinheiro público.
INSTRUMENTO DE MANIPULAÇÃO
Os partidos políticos organizados no município tornaram-se meramente instrumentos de manipulação e interesses de alguns caciques. Com essa postura, perderam as características de agremiação partidária em sua essência. A cada pleito municipal, observa-se que as alianças partidárias não se pautam pela ideologia ou compatibilidade doutrinária ou programática das legendas, mas sim, por interesses pessoais e fisiologicos.
Agremiações partidárias tradicionais ora compõem com partidos de direita, ora com partidos de esquerda e até mesmo com candidatos majoritários que sequer conhecem a ideologia do próprio partido pelo qual está concorrendo. O antagonismo dessas alianças espúrias não deixa dúvida de que os “donos” das legendas tomam decisões unilaterais de acordo com suas conveniências, em detrimento da decisão de uma direção colegiada e democrática. Estes são alguns dos fatores que contribuem sobremaneira para a desmoralização da atividade política e da falência moral dos partidos políticos aqui constituídos.
FALÊNCIA DO AUTORITARISMO
Para os caciques que ainda não se deram conta dessa realidade, vale lembrar que a vitória acachapante de um forasteiro sem experiência em administração pública no último pleito municipal, é um exemplo clássico do descontentamento dos eleitores e das militâncias em relação ao arcaico sistema bipartidário. Durante décadas essa miscelânea partidária contribuiu para o domínio permanente do poder por uma elite sem nenhum compromisso com o povo. Oportunamente o resultado das eleições municipais de 2012 decretou o fim da retrógrada política coronelista predominante, e, consequentemente, a falência moral dos discípulos do autoritarismo que sempre protagonizaram essa abominável polarização.
LIDERANÇAS NOVAS
O desestímulo da militância, dos filiados e dos eleitores em geral que determinou o fracasso da convenção municipal do PSDB, soa como um alerta para a classe política local: está na hora de reciclar as agremiações partidárias e criar novas lideranças políticas comprometidas com as mudanças e, principalmente, com o interesse coletivo. Lideranças estas com habilidade para resgatar a militância desgarrada, e estimular o gosto dos jovens pela atividade política, conscientizando-os de que somente com a participação consciente de todos na atividade político-partidária, é que se constrói uma sociedade justa, solidária e democrática.
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