sábado, 26 de março de 2016




O “Templo da Democracia” não pode ser transformado em “Templo da Demagogia

 
Na manhã desta terça-feira (22) a Câmara Municipal de Paranapanema realizou uma Sessão Extraordinária, cuja propositura a ser apreciada pelos nobres parlamentares, seria a recomposição dos subsídios do Prefeito, Vice-prefeito, Vereadores e também dos agentes políticos (Secretários Municipais). Importante salientar que desde o ano 2000 que os índices governamentais não vêem sendo repassados aos subsídios dos parlamentares paranapanemenses. 
Inicialmente registrou-se a ausência de três vereadores, aparentemente, por temer uma provável reação da população diante de uma possível aprovação do polêmico Projeto de Resolução 01/2016 que dispõe sobre a Recomposição dos subsídios o Presidente da Mesa Diretora, dos vereadores e dá outras providências. Pejorativamente falando, correram do rastro da onça.
Na oportunidade, momentos antes do inicio dos trabalhos legislativos, computava-se 04 (quatro) votos favoráveis e 02 (dois) votos contrários ao Projeto de Resolução 01/2016. Para evitar dissabores futuros, os vereadores favoráveis queriam que a aprovação da matéria ocorresse por unanimidade dos votos. Diante da irredutibilidade dos dois vereadores contrários ao PR, os demais resolveram encaminhar a matéria paras as Comissões Permanentes, e ao mesmo tempo aventaram a possibilidade de apresentação de uma emenda reduzindo o valor dos subsídios da edilidade paranapanemense.
No encerramento da Sessão Extraordinária, vereadores discursaram atribuindo “demagogicamente” o fato de não terem aprovado a matéria em virtude de o prefeito não haver reajustado os salários do funcionalismo municipal. Na atual conjuntura o gesto dos vereadores (ausentes e presentes) demonstrou, em tese, total desapreço ao Poder Legislativo Municipal, tendo em vista que os discursos demagógicos justificando o injustificável, mostraram-se totalmente dissociados da realidade, senão, vejamos:
01 – De conformidade com o princípio “tripartite de Montesquieu”, os poderes executivo, Legislativo e Judiciário possuem atribuições próprias, que são aquelas específicas e determinadas a cada esfera de poder, a quem cabe exercê-las com exclusividade. Também possui atribuições constitucionalmente instituídas, que legitimam um determinado poder a exercer as funções próprias a outra esfera de poder. Trata-se também de uma prescrição constitucional conhecida como o sistema de freios e contrapesos, que consiste na prática de delimitação de um poder por outro.

02 - Nesse contexto, os repasses e os reajustes de salários dos servidores da Administração Municipal é de competência exclusiva do Chefe do Poder Executivo e não guarda nenhuma relação com os repasses ou reajustes dos salários dos servidores da Câmara Municipal, tampouco com a recomposição dos subsídios dos vereadores.

03 – O Projeto de Resolução 01/2014 dispõe sobre reajuste de subsídios dos vereadores, mas sim, de recomposição de subsídios nos mesmos índices governamentais repassados aos servidores da Câmara Municipal;
04 – Importante salientar que desde o ano 2000 os índices governamentais não vêm sendo repassados aos subsídios dos vereadores, causando uma acentuada defasagem e consequente perda de poder de compra;
05 – O não repasse dos índices governamentais aos subsídios dos vereadores afronta a própria Constituição Federal que assegura revisão anual e geral das remunerações sempre na mesma data e sem distinção de índices, senão vejamos:
Art. 37, inciso X - O legislador constitucional pretendeu apenas evitar os abusos e concessões de aumentos desmotivados à custa do Erário. A revisão permitida pela Constituição Federal estará sempre precedida de lei específica, estabelecendo o índice econômico para a recomposição do valor real de subsídios e salários, nisso alcançando, indistintamente, servidores e agentes políticos (condição da generalidade).

06 – Preceitua ainda o art. 29, inciso VI da nossa Carta Magna que a revisão geral anual não pode nunca resultar em valores superiores aos definidos como teto constitucional;

07 - Nesse diapasão, a Emenda Constitucional nº 25, de 2000, limita o subsídio da Câmara à vista de dois fatores, ou seja, população local e remuneração do Deputado Estadual conforme tabela abaixo:

POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO (habitantes)
LIMITE EM FUNÇÃO DO SUBSÍDIO DO DEPUTADO ESTADUAL
Até 10.000
20%
De 10.001 a 50.000
30%     (Paranapanema)
De 50.001 a 100.000
40%
De 100.001 a 300.000
50%
De 300.001 a 500.000
60%
Mais de 500.000
75%

 08 - Tal apuração se baseia apenas no subsídio único; não agrega verbas indenizatórias recebidas pelo Deputado Estadual (auxílio moradia, ajuda de custo para deslocamento, entre outras).

09 - Caso os subsídios da edilidade paranapanemense estivesse atualizada de conformidade com a emenda constitucional n° 25/2000, os vencimentos dos vereadores na atualidade seria da ordem de R$7.559,67 (sete mil quinhentos e cinqüenta e nove reais e sessenta e sete centavos).
 
10 – Vale dizer que uma suposta “EMENDA” ao Projeto de Resolução n° 01/2010 reduzindo os subsídios dos vereadores para R$880,00 que estaria circulando nas redes sociais queda inerte diante dos seguintes fatores:
a)- Ao término da aludida Sessão Extraordinária o Projeto de Resolução n° 01/2016 foi encaminhado para apreciação das Comissões Permanentes onde deverá receber parecer ou pareceres;
b)- Toda e qualquer EMENDA legislativa deve ser protocolizada junto à secretaria legislativa, porém, não se observa no documento que circula na internet, a chancela do protocolo;
c)- Após as formalidades legais a “EMENDA” deve ser apreciada em plenário e, somente entrará em vigor se aprovada pela maioria dos votos;
d)- Adicionem-se a isso, que toda e qualquer EMENDA legislativa deve ser protocolizada junto à secretaria legislativa no prazo regimental, todavia, não se observa no documento que circula na internet, a chancela do protocolo;


11 – Registre-se que em caso de aprovação da matéria, os novos valores dos subsídios somente passariam a vigorar em janeiro de 2017, e não na atual legislatura. Nesse contexto, do quadro atual da vereança, somente usufruiriam dos novos vencimentos os vereadores eventualmente reeleitos em outubro de 2016;
12 – Caso a recomposição dos subsídios de prefeito, do vice-prefeito, do presidente da Câmara e dos vereadores não seja levada a efeito até o último dia útil do ano em curso, somente em 2021 é que poderá vigorar uma nova propositura caso aprovada pelos senhores parlamentares até 2020.
13 - Na nossa jovem democracia interessa a toda a sociedade que nossos representantes tenham plena capacidade de exercer os mandatos que lhe foram outorgados, independentemente de suas origens, social ou econômica. Por outro lado, interessa que a atividade política seja exercida por pessoas que enxerguem, nos mandatos, a oportunidade de servir ao município e não forma de enriquecimento ou de barganha para beneficiar parentes. Todavia, entendemos que os subsídios dos parlamentares sejam compatíveis com a nobre função de legislar;

14 – Quanto ao perfil dos nossos representantes no Parlamento Municipal, compete a cada eleitor através de sua vontade soberana de do “VOTO” avaliar e escolher os candidatos mais bem preparados, tanto politicamente quanto culturalmente, para exercer a nobre função de legislar em benefício da população, e não em benefício próprio;
15 – Finalizando, entendo que devemos nos conscientizar de que um parlamentar subsidiado dignamente estará menos propenso a barganhas e negociatas com o Executivo em troca de benesses ou benefícios para familiares, em detrimento de uma atuação parlamentar digna e transparente. 

Adicionem-se a isso um fator de extrema relevância: O subsídio pago atualmente aos vereadores jamais atrairá candidatos idôneos e devidamente preparados para o exercício da função parlamentar nas próximas eleições municipais. Em consequência da hipocrisia de alguns edis, continuaremos a mercê de agentes políticos inidôneos e descompromissados com o interesse público, que usam seus mandatos eletivos como moeda de troca em benefício de interesse pessoal e familiar.










sábado, 19 de março de 2016



RIO PARANAPANEMA É ROTEIRO DE EXPEDIÇÃO AÉREA

Com patrocínio da Duke Energy, piloto Lu Marini documentará um dos mais importantes rios do Brasil

                                 Foto: Leandro Saadi
Documentar as belezas, histórias e preservação do Rio Paranapanema. Estes são os objetivos da expedição do piloto e ambientalista Lu Marini. Com o projeto “Rastreando o Rio Paranapanema”, ele deverá percorrer os 929 km de extensão do rio, por terra e ar, com um paramotor, registrando em fotos e vídeos as características, curiosidades, comunidades e ações de conservação ambiental. A iniciativa é patrocinada pela Duke Energy – empresa que opera oito usinas hidrelétricas ao longo do Paranapanema – e o piloto começa sua trajetória na terça-feira (22), Dia Mundial da Água.
De acordo com Lu Marini, a expedição busca retratar o Paranapanema, um divisor natural dos Estados de São Paulo e Paraná, abordando sua importância nos contextos ambiental, histórico e humanístico. “Este rio foi escolhido por ser considerado um dos mais limpos do Brasil. Já fiz a expedição na poluição do rio Tietê e na seca do rio São Francisco, agora quero apresentar esse contraste”, afirma.
Para André Guimarães, da área de Relações Institucionais da Duke Energy, o projeto, patrocinado via Lei Rouanet, vai ao encontro da proposta da companhia, que atua na geração de energia com responsabilidade socioambiental. “Além de gerar energia limpa, temos a preocupação de preservar os recursos naturais, assim como a qualidade da água e o desenvolvimento dos peixes, importantes para a cultura da pesca e o turismo das comunidades próximas ao Paranapanema”, enfatiza.

A previsão é de que a expedição dure aproximadamente 15 dias, uma vez que Lu Marini vai sobrevoar e percorrer por terra desde a nascente do rio, na Serra Agudos Grandes, no município de Ribeirão Grande, até a foz no Rio Paraná, na cidade de Rosana, documentando geografia, flora e fauna.  

Foto: Leandro Saadi
                                             
Durante a expedição ele irá colher relatos nas comunidades e registrar importantes ações, dos setores público e privado, que visam a preservação do rio. Todo este material será reunido em um documentário, a ser lançado em agosto, mês do aniversário do Paranapanema, juntamente com um livro e uma cartilha sobre o rio.
 “O projeto terá foco no público infantojuvenil com o objetivo de promover, desde cedo, a conscientização ambiental.  Uma das ideias é que o livro seja utilizado nas escolas, contribuindo para o desenvolvimento de cidadãos conscientes com o futuro do planeta”, acrescenta o piloto.
Contra a dengue
Ainda dentro do cronograma do projeto, Lu Marini inclui uma experiência inédita com o intuito de ajudar a população no combate à dengue. Durante a expedição, ele e sua equipe distribuirão mais de 100 mil sementes de crotalária, planta que atrai a libélula, predadora natural do Aedes Aegypti, colaborando para reduzir sua proliferação.                                                                                                    
Simultaneamente, o piloto pretende fazer um mapeamento através do GPS, durante seus voos, com o objetivo de registrar as coordenadas de possíveis focos de criadouros do mosquito, para serem entregues às autoridades locais. “Com este projeto inédito, queremos contribuir com os municípios para que juntos possamos enfrentar esse problema tão sério que vem assustando os brasileiros. Isso torna a minha aventura ainda mais especial”, comenta Lu Marini.
Rastreando experiências
Criada por Lu Marini, a série "Rastreando" surgiu com o objetivo de explorar rotas pelo mundo, em busca de histórias, experiências, imagens surpreendentes e muita adrenalina, em aventuras jamais realizadas com um paramotor. Somente no Brasil foram seis grandes expedições inéditas, totalizando mais de 16 mil km percorridos, passando por 22 Estados e mais de 500 municípios.
No México, em 2012, Lu Marini sobrevoou a rota dos vulcões e conquistou o recorde Pan Americano de altitude, voando a mais de 5 mil metros sobre o Popocatépetl e tornando-se o único piloto do mundo a sobrevoar um vulcão em atividade a esta altitude.
No ano seguinte, o desafio foi sobrevoar a rodovia Transamazônica. Foram 40 dias de aventura, mais de 4.000 quilômetros e voos históricos, como o realizado sobre a Floresta Amazônica.
Duke Energy Brasil opera e administra oito usinas hidrelétricas instaladas ao longo do rio Paranapanema e duas pequenas centrais hidrelétricas no rio Sapucaí-Mirim, com um total de 2.274 megawatts (MW) de capacidade instalada. Em 2014, a companhia gerou 11,2 milhões de MWh, energia suficiente para abastecer 5,6 milhões de famílias ou 22 milhões de habitantes. Com cerca de 300 empregados no país, a Duke Energy Brasil representa o maior investimento internacional da norte-americana Duke Energy Corp.,a maior companhia de serviços públicos dos Estados Unidos.
Assessoria de Comunicação

terça-feira, 15 de março de 2016




DUKE ENERGY LEVA ESPETÁCULO AMBIENTAL A CIDADES DA REGIÃO


Peça “Por um futuro sustentável” é apresentada pela companhia Ciência Divertida a crianças de escolas públicas


A companhia Ciência Divertida finaliza o roteiro itinerante com a peça teatral “Por um futuro sustentável” pelos municípios da Bacia do Paranapanema. Nesta semana, as últimas apresentações contemplam os municípios de Avaré, Itatinga, Paranapanema e Angatuba.
Realizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério Federal, em parceria com as secretarias municipais de Educação e de Cultura, e patrocínio da Duke Energy, o espetáculo tem uma temática ambiental e é direcionado a crianças de escolas públicas, de 8 a 12 anos.
Na quinta-feira (17), as apresentações contemplam os alunos de Avaré, no período da manhã, e Itatinga, à tarde. Às 8h30 o espetáculo ocorre na escola Fausto dos Santos Rodrigues, no Jardim Paraíso, e às 14h estará na escola Prefeito Aristeu Pedroso de Almeida, no Jardim Cidade Serrana.

Já na sexta-feira, às 8h30, o teatro diverte as crianças de Paranapanema, na escola José Libaneo de Oliveira, e depois parte para Angatuba, cuja apresentação acontece às 15h, no Centro Pastoral, próximo à igreja matriz.

Conhecimento

De acordo com André Guimarães, da área de Relações Institucionais da Duke Energy, a atividade é uma oportunidade de proporcionar conhecimento de forma interativa e dinâmica. “A peça apresenta como funciona uma usina hidrelétrica. As crianças aprendem o princípio da geração dessa energia limpa e renovável com a ajuda de uma maquete, o que facilita o entendimento”, afirma.
Ainda com a participação dos estudantes, o espetáculo de 60 minutos aborda também a importância de preservar os recursos naturais e o consumo consciente da água.

Sinopse

Em síntese, a história da peça “Por um futuro sustentável” é contada por um cientista maluco que, perdido no espaço, volta do futuro para prevenir a humanidade sobre os problemas que ele viu. Para tanto, anuncia que as pessoas precisam mudar seus hábitos de consumo na atualidade.
Assim, as crianças são convidadas a se transformarem numa máquina “sustentável” e aprendem a identificar a origem das reservas naturais e como o uso delas afeta o planeta Terra e as florestas.
No ano passado, a peça percorreu outras 40 cidades paulistas e paranaenses da Bacia do Paranapanema, alcançando um público de 7 mil alunos de escolas municipais.

Sobre a Ciência Divertida

Criada na década de 90, na Espanha, com a missão de transformar a ciência em um jogo no qual as crianças descobrem e experimentam o mundo de forma lúdica e divertida, a Fun Science – Ciência Divertida – está presente em 37 países com 146 escritórios ao redor do mundo, por um sistema de franchising internacional. A proposta é estimular as crianças a descobrirem a ciência por meio de oficinas recreativas, permitindo a elas aprender e se divertir ao mesmo tempo, através dos experimentos científicos. Os ‘cientistas malucos’ propõem de forma teatralizada, oficinas interativas para o público de 4 a 17 anos. Conheça mais em:
 
Duke Energy Brasil opera e administra oito usinas hidrelétricas instaladas ao longo do rio Paranapanema e duas pequenas centrais hidrelétricas no rio Sapucaí-Mirim, com um total de 2.274 megawatts (MW) de capacidade instalada. Em 2014, a companhia gerou 11,2 milhões de MWh, energia suficiente para abastecer 5,6 milhões de famílias ou 22 milhões de habitantes. Com cerca de 300 empregados no país, a Duke Energy Brasil representa o maior investimento internacional da norte-americana Duke Energy Corp.,a maior companhia de serviços públicos dos Estados Unidos.