quarta-feira, 23 de setembro de 2015


O PMDB está agonizando



O PMDB de Paranapanema está agonizando. Essa que já foi a maior agremiação política do município e orgulho de seus militantes, (ou seja, dos peemedebistas autênticos), hoje agoniza por incompetência de dirigentes pára-quedistas sem nenhuma afinidade com a legenda, fizeram da sigla um feudo. O atestado de incompetência dessa gente lhes foi outorgado em 2008, quando perderam as eleições municipais com a máquina administrativa nas mãos. Prova inconteste de que a sofrível administração 2005/2008 restou julgada soberanamente nas urnas.
Corroborando com nossas conjecturas, comentários recorrentes nessa seara dão conta de que o Diretório Municipal do PMDB de Paranapanema acaba de ser destituído pela Executiva Estadual do partido. E para chancelar o atestado de incompetência dos pára-quedistas, seus maiores rivais devem assumir o comando da agremiação no município.
Ao longo dos últimos anos temos acompanhado de perto o descaso de dirigentes do PMDB paranapanemense em relação aos anseios de sua militância. Nesse contexto, não me surpreende a agonia de um partido cuja Executiva Municipal priorizou o pragmatismo em detrimento da formação política de sua militância, visando o crescimento da agremiação e a conseqüente vitória nas eleições municipais de 2016.
Esses pára-quedistas que, supostamente ambicionavam dominar todo o espectro político e eternizarem-se no comando da oposição, alijaram a militância partidária substituindo-a por um aparelho burocrático composto por alguns conselheiros talqualmente sem vínculo afetivo com a legenda e sem conhecimento da matéria. O cenário atual nos mostra o resultado de uma decisão, no mínimo equivocada, que poderia também ser adjetivada de “burrice”
Para nodoar ainda mais a imagem dos aludidos pára-quedistas, boatos dos bastidores da política local dão conta de que os mesmos estariam migrando para outra agremiação política. Para decepção dos militantes que pretendiam reorganizar o partido a partir da última convenção municipal e foram literalmente ignorados pelos pára-quedistas, guardadas as devidas proporções, a sensação deve ser a mesma dos passageiros do navio “Costa Concórdia” que naufragou na Itália em 2012. Na oportunidade, o então comandante da embarcação, acusado de ser o principal responsável pelo naufrágio, abandonou o navio deixando a tripulação e os passageiros “a ver navios”, literalmente.






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