domingo, 7 de abril de 2013

PARANAPANEMA: CONTINUA A DANÇA DAS CADEIRAS NO GOVERNO MUNICIPAL

Continua a dança das cadeiras na equipe do governo municipal da Estância Turística de Paranapanema. Na quinta-feira (28/03) ocorreu a exoneração da Secretária Municipal de Comunicação Estela Herman. A jornalista foi substituída pela diretora do jornal “O Pioneiro”, Iohana Silva, que assumiu a pasta no dia 4 último.

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À ESQUERDA A  NOVA TITULAR DA PASTA DE COMUNICAÇÃO IOHANA SILVA E SEUS REBENTOS.

À DIREITA A EX-SECRETÁRIA DA COMUNICAÇÃO ESTELA HERMAN


Boatos recorrentes na “hoste extraterrestre” dão conta de que o assessor do alcaide, ex-policial militar rodoviário Valdir Cravo de Oliveira, lotado na Subprefeitura do Distrito de Campos de Holambra, também teria sido exonerado no dia 02/04.

FOTO ARQUIVO: Dr.  MÁRCIO E VALDIR CRAVO


Quem será a próxima vítima? Façam suas apostas!!!


As primeiras vítimas da guilhotina do prefeito Márcio Faber (PV), foram a Secretaria Municipal de Educação, Valéria Ramos Gonçalves e o Secretário Municipal de Vias Públicas Henricus Franciscus Eltink, conhecido popularmente como Henricão. Em seguida o alcaide exonerou a coordenadora do projeto socioeducativo denominado “Projeto Florescer”, Carla Del Poço. Nesse ato o alcaide afrontou os elementares princípios constitucionais da legalidade e da impessoalidade, ao demiti-la por telefone. O episódio gerou polêmica e manifestações de repúdio e insatisfação por parte da população, e até mesmo de acólitos do prefeito. Em seu desabafo na rede social a ex-coordenadora do Projeto Florescer enfatizou a falta de dignidade no abominável gesto do Chefe do Executivo municipal.
As sucessivas exonerações ocorridas em apenas três meses de governo, denotam o proeminente processo de decapitação intrínseco no jurássico modelo administrativo da atual gestão municipal. O aparente resquício de autoritarismo presente nas intempestivas medidas governamentais vêm gerando insegurança e apreensão na fragilizada equipe de governo. Nesse cenário, presume-se que a expectativa dos próceres do poder remanescentes, deva ser óbvia e ululante: quem será a próxima vítima?

Governo municipal não respeita o princípio da publicidade

Os motivos das exonerações ainda são desconhecidos pelos contribuintes municipais que pagam os salários dos agentes públicos e dos servidores municipais. Portarias correspondentes a nomeações e exonerações dos ocupantes de cargos de provimento em comissão, não são divulgados pelo executivo municipal. No entanto, torna-se pertinente lembrar nossas autoridades municipais que o princípio da participação cidadã surge como fundamento da soberania popular, encontra-se implícito no ordenamento constitucional brasileiro, e não pode e nem deve ser ignorado pelos nossos governantes.
Os gestores públicos não podem impedir o cesso dos cidadãos às informações da Administração Pública. Alem de o ato não gerar nenhum prejuízo à gestão municipal, propicia à sociedade as condições necessárias para a participação popular nas decisões governamentais de interesse coletivo. Em contrapartida, a falta de transparência impede o contribuinte municipal de questionar, controlar e fiscalizar as ações do Poder Público.
Nesse contexto, o direito do cidadão de ser informado e o dever da Administração Pública de informar a respeito de seus atos, é o principal mecanismo que o cidadão tem para exercer o seu direito de fiscalizar a gestão municipal. Dessa forma, caso o resultado da fiscalização indique indícios de irregularidade, poderá o contribuinte municipal utilizar-se dos meios necessários para restaurar a legalidade e responsabilizar, civil e criminalmente, os agentes que derem causa aos atos de improbidade administrativa. Mas, lamentavelmente, o link “transparência” do site oficial do governo municipal, funciona apenas como objeto de adorno nessa página na web.
 

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